Por
Breno “Lobo Branco” Brito
A mente teima em funcionar de forma hermética,
Por isso sempre verá um padrão no universo.
Mas, as vezes o todo se faz ver de forma errática,
E a racionalidade foge frente ao jogo perverso. (mais…)
Posted in Poesia on 24/10/2013| 4 Comments »
Por
Breno “Lobo Branco” Brito
A mente teima em funcionar de forma hermética,
Por isso sempre verá um padrão no universo.
Mas, as vezes o todo se faz ver de forma errática,
E a racionalidade foge frente ao jogo perverso. (mais…)
Posted in Fantasia, Recente on 01/10/2013| 2 Comments »
Por
Breno “Lobo Branco” Brito
Por mais estranho que pareça o efreet apareceu naquele exato momento. Era alto e belo. Sua pele negra, marcada com escritos rubros reluzia contra a parca luz que adentrava o recinto. Seus olhos eram de um amarelo esverdeado, e observavam avidamente o homem a sua frente. Observava seu trabalho e sua tenacidade.
Sorriu um sorriso alvo e bem delineado.
– Por que bates contra a parede mortal?
O homem tomou um susto, estacando o soco. As suas mãos sangravam e seus ossos doíam.
– Não sei quem és tu criatura. Mas bato porque a dor das mãos me impede de sentir a dor de ser quem sou. – e voltou a socar a superfície dura e manchada a sua frente.
O gênio malicioso o observou por mais alguns instantes. E sentiu no ar a frustração do jovem em ser quem era. Suspirou e murmurou palavras que mudaram as linhas telúricas do mundo.
Tempos depois um homem alto, belo, de pele escura e tatuagens vermelhas fogo chegou na velha academia de boxe. Pendurou ali um surrado, mas resistente saco de areia. E nunca mais o homem de mãos quebradas teve que lembrar quem era.
Era feliz sendo socado diariamente.
Posted in Crônica on 01/10/2013| 3 Comments »
Por
Breno “Lobo Branco” Brito
A pessoa entrou na casa. Tinha uma cópia da chave. Nada demais. Afinal, tinha deixado ali alguns de seus pertences que ia voltar para buscar, e sabia que a dona da casa pretendia viajar nos dias que viriam. Entrou sem cerimônia, e sentiu um clima diferente. A casa estava fechada em um breu anormal, além de um cheiro estranho de canela (que logo identificou vindo das grossas velas acesas no corredor da entrada) e um cheiro mais sutil, como se fosse o odor de algo podre. Um cheiro fraco, mas que lembrava degradação, perda e morte.
Pendurada a sua frente, presa por um fio de náilon, onde antes havia uma placa com uma frase engraçada, havia uma carta. Ela começava com letras garrafais e bem desenhas, dizendo “LEIA AGORA!” e continuava assim: